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A Chegada dos Árabes

            No mesmo período em que a Europa se fechava nos mosteiros, do lado oriental, os árabes surgiram no cenário histórico e tomaram para si a herança filosófica dos principais centros de cultura da época, sob o domínio, até então, de Bizâncio ou da Pérsia: Alexandria, Antioquia, Harran, Edessa e Gundishapur dentre os principais.

            A rápida expansão do islã seguiu-se à união dos povos árabes na península com várias vitórias importantes: Damasco em 635 d.C., Jerusalém e Antioquia em 638 d.C. a Mesopotâmia em 640 d.C e o Egito de 639 a 643 d.C. No outro extremo, os árabes conquistaram a Pérsia de 637 a 650 d.C.e , na Europa, em 711 d.C., já haviam chegado ao sul da Espanha sendo freados em 732 d.C. quando Carlos Martel conseguiu dete-los na França, mas mesmo assim tomaram, ainda,  Creta em 823 d.C. e a Sicília em 827 d.C.

      As conquistas árabes frente às regiões dominadas por Bizâncio, contaram, surpreendentemente, com a ajuda das próprias populações locais, devido, principalmente, à insatisfação dos grupos heréticos que se opunham à opressão exercida por Constantinopla sobre essas regiões.

 

             O Império Bizantino ficou bastante reduzido, mas talvez mais homogêneo pois se livrara dos monofisitas e de outros grupos dissidentes que haviam sido causas de constantes ameaças de desintegração do Império. Por outro lado, os diversos centros de estudos, de cultura, filosofia e religião que estiveram sob o domínio de Bizâncio e da língua grega, como língua oficial, foram sendo paulatinamente, substituídos pela língua árabe.

 

                               

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